terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fantasmas


Numa noite fria
Num quarto escuro
Tenho apenas a companhia do meu conhaque
E do meu cigarro queimando no cinzeiro

Cinzas espalhadas por todo o quarto
E o amargo da bebida a descer pela minha garganta
Sinto um arrepio na espinha e me pergunto.
O que será isso?

Serão os fantasmas do meu passado
Que vieram me assombrar?
Será o desgosto do presente por saber que não sou oque esperam?
Ou será apenas o medo do futuro?

Não sei nenhuma dessas respostas
Mais ficarei aqui no escuro do meu quarto
No amargo da bebida
Nas cinzas do cigarro
E no desprezo da vida

(Jérferson Sampaio)

Politicos



Meu país é um país político
É um lugar de:

Políticos hipócritas
Políticos corruptos
Sinto-me mal em ter que votar
Sinto-me triste, pois sei que ele irá roubar.

Esperar melhorias humanas
Somos humanos, eles são humanos.
Mais tendo o poder nas mãos quem lembra do próximo?
Por isso grito e suplico.

Estamos aqui
Precisamos de ajuda
A coisa ta feia
É vergonhoso se chamar de Brasileiro

Ainda assim grito, vibro e dou continuidade à vida.
E pedir não é vergonha.
Não quando se pede saúde, educação e um pouquinho.
Só um pouquinho de paz.

(jerferson Sampaio)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vale do capão



Numa vila pequena
De gente simples e cativante
Hei de encontrar a paz.

Num vale sublime
Onde o verde é mais verde
E a água transborda nas cachoeiras.

Num lugar assim
Hei de morar, hei de viver
Num lugar assim hei de morrer.

Num lugar assim
Ficarei doidão
E morrerei feliz
No vale do capão.

(Jérferson Sampaio)