terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fantasmas


Numa noite fria
Num quarto escuro
Tenho apenas a companhia do meu conhaque
E do meu cigarro queimando no cinzeiro

Cinzas espalhadas por todo o quarto
E o amargo da bebida a descer pela minha garganta
Sinto um arrepio na espinha e me pergunto.
O que será isso?

Serão os fantasmas do meu passado
Que vieram me assombrar?
Será o desgosto do presente por saber que não sou oque esperam?
Ou será apenas o medo do futuro?

Não sei nenhuma dessas respostas
Mais ficarei aqui no escuro do meu quarto
No amargo da bebida
Nas cinzas do cigarro
E no desprezo da vida

(Jérferson Sampaio)

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